Por que Madá?

 Madá é muito mais que um nome, é uma extração de paixão que sinto no peito. Uma história de amor antiga. Madá é Madalena, minha grande referência, minha mãe, aquela que me escolheu para vir a este mundo, que é o peito que me abriga nos momentos de melancolia, e de alegria. É minha referência de mulher, da mulher que dá conta, dá amor e, assim como tantas de nós, dá muito mais que poderia dar. É ela, de forma tão sábia, que me ensinou a dar mais um passo quando meus pés já estavam paralisados pelo medo, a levantar a cabeça quando a carga do mundo já me pesava a alma. Que me ensinou a acreditar em Deus, na Virgem, na vida. E que, mesmo diante dos piores momentos, suspirava: “não há de ser nada, minha filha”.   

Madá também é Maria Madalena, a mulher histórica que encarna as injustiças que nós, mulheres, sofremos. Ela nos inspira como um ícone de resistência em contraponto à energia masculina que domina o planeta. Maria Madalena, ou Magdala, herdeira de grande saber espiritual que, assim como muitas de nós, teve seus dons sufocados por uma sociedade opressora, que ameaçada depreciou seu poder reduzindo-a ao papel de prostituta bíblica. 

E assim - com uma mistura sem limites de amor, respeito e admiração - nasceu Madá, que inaugura um novo blog, uma nova fase de escrita, uma nova forma de expressão. Que você também possa deliciar-se com meus textos, assim como estou amando fazê-los. E não esqueça de deixar seu comentário!

E, sim, este blog é uma declaração de amor. Por isso, sugiro ouvir a declaração de amor que a música brasileira também fez às nossas Madalenas. Clique e ouça. 

Madalena - de Elis Regina

Madalena do Jucú - Martinho da Vila

Romance no Deserto - Fagner


                                                                     


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