A voz de quem continua presente
Pensando em um tema para este texto lembrei que hoje é o Dia dos Avós. É uma data que acabou esquecida na memória dada a importância que estas pessoas tiveram e têm na vida de muitos de nós. Lembro bem dos meus velhinhos, ou pelo menos parte deles. Do meu vô Augusto levo pouco na memória porque não o conheci, mas carrego comigo o peso de seu sobrenome, Bousfield, do qual tenho grande orgulho. Quando vejo sua foto 3x4 amarelada penso que ela possa esconder muito mais histórias do que não conhecemos. Simpatizante de justiça social, como alguns dizem, escrevia para pessoas importantes da política e penso que, assim, sob esta ótica, talvez tenhamos mais gostos em comum do que possamos crer. Da minha vó Braulina, ou carinhosamente Vó Bola, lembro do colo, dos mimos e do jeito que me embalava na cadeira de balanço enquanto víamos juntas o Sítio do Picapau Amarelo. Mas ai de quem roubasse suas bolachas ou secasse as mãos em seus panos de prato! Não, não! Isso a deixava doida da vid...